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quinta-feira, março 30, 2006

O que existe. 

As rádios por exemplo, também pagam uma taxa de direitos de autor mas independente da música que passem o dinheiro vai parar a quem estiver à frente no top de vendas.
Ou seja, mesmo que a rádio passe o dia a tocar música portuguesa, a Madonna vai receber parte do dinheiro que for pago pelos direitos de autor.
Por estas e por outras é que nada disto é para a levar a sério (pelo menos da maneira que "eles" querem que levemos a sério.

O que existe é um horror a tudo o que seja livre, a toda a circulação de bens que não implique trocas de dinheiro, taxas, censura, "politicas" e "critérios" editoriais.

É preciso manter a mentira de que os media dão ao povo o que o povo quer e o P2P, em que as pessoas é que procuram o que realmente lhes interessa em vez de terem alguém a decidir por elas o que elas querem ver, mete medo, e de que maneira a essa gentinha toda.

domingo, março 26, 2006

Resolvi aqui ir "postando" os "posts" que achar bem dos fóruns em que for participando.
Há muito que tinha vontade de fazer isso e depois de ter tido uma má experiência em que desapareceu muito do que tinha escrito resolvi passar à prática.

This is a film about IDENTITY, that also includes "sexual identity", of course.

It is a film about being abused, getting a new, wrong, image of oneself because of it, and getting over it through frienship and fighting for survival.

The identity theme is the only one that goes through all the movie like in a lot of other masterpieces.

Joe, is traumatised by what happened to him and his (ninphomaniac?) girlfriend.
He is dealing with it by moving to NY and becoming a male whore. He was raped together with is girlfriend, that's something (really),that could have made him confused about his sexuality. Most prostitutes have been raped or abused before ever have imagined that they would be hustling one day. Eventually his relationship with RICO/RATSO, and taking care of him, makes him see himself as someone worthy again and takes him to Florida, the NY dream was still the nightmare of the catastrophy at home. He throws away his gigolo cowboy clothes and finally gets over the trauma and loss of identity for having been raped to be himself again, more confident and self esteemed.

RICO became Ratso, a failure, he also totaly loss is identity, and doesn't want it back, no hospital, no police, because he doesn't want to be identified.He also doesn't seem to feel good about with is dead father he wanted to cut his roots but failed. We don't know much about him because his life became the life of nonexistence, the homeless crippled hobo. He is dying and he knows that well. But he wants to die has Rico, and for that he must go to Florida. In NY he is Ratso and there's no escaping it. That's all in the dialogues between them.
I also like to believe that Ratso/Rico knows, in a way that he is setting Joe free from his demons, by making him come to Florida that way he has a kind of redemption before dying.
That's so beautiful I can't believe you people give so much importance to gay cowboys and BBM. This film has SO much more it is not even fair.

This is one of the BEST movies ever and is not reductable to "cowboy" or "gay", it has a lot, very, very much more than that. If you don't get it you don't deserve it.

É que não é assim tão disparatado dizer que a lei está errada e a tal geração (que é muito mais que um escalão etário, tem a ver também com outras circunstâncias, como a óbvia de ter acesso à internet e capacidade de utilizar o P2P com eficácia).

Afinal crimes todos cometemos, sobretudo quando as leis estão desajustadas de uma ou mais realidades mais reais que ela própria.

Eu saco, saco muito, farto-me de sacar, mas nunca vendi um ficheiro. E não não estou a roubar ninguém, não tenho problemas de consciência absolutamente nenhuns com isso e se estou a infringir a lei é a lei que está errada.
Já agora, fazer justiça é punir todos os que quebram a lei não apenas alguns para dar o exemplo.

Achei também um bocado absurdo dizer que uma pessoa é pirata (criminosa) enquanto não comprou o DVD mas depois de comprar já não é.

Alguém aqui no fórum, volto a lembrar tem (ou tinha) uma frase do Carlos Paredes na assinatura.
O Carlos Paredes foi toda a vida funcionário num hospital e no entanto não deixou de ser o maior e mais reconhecido músico português do séc.XX (de sempre).
E no entanto este homem nunca viveu da música, viveu para ela.

Não me lixem, se os músicos querem ganhar dinheiro trabalhem, dêem mais concertos.
Quantos músicos trabalham realmente 8 horas por dia ? Muitos, é verdade mas a maior parte desses até grava obras que não estão sujeitas a copyright de autor por este ter morrido há mais de 50 anos.

Quanto aos senhores das editoras..., nem vou gastar palavras com eles, mas uma coisa vos garanto, não são precisos para nada e de onde vieram há sempre mais.

Saquem tudo o que puderem, comprem o que gostarem e valer a pena e puderem comprar, mas não deixem de comer para comprar um disco.
Eu comprei muito vinil de edição nacional marada, prensagens vergonhosas, capas sem booklets da edição original, quero mais é que as editoras se f***, sobretudo essas que estão à frente da RIAA.

A música nunca vai acabar porque as Britneys deste mundo deixam de andar de avião particular.
Não vão nessas conversas, abram os olhos.
Se o meu artista preferido não tiver editora, eu ajudo-o a gravar o disco se ele quiser, mas primeiro tenho de o ver ao vivo.

Já vi músicos portugueses a queixarem-se do mp3, mas:

1. eles são músicos porque quando eram putos gravavam K7 quando saiam de Portugal e traziam-nas para cá ou de quem cá conseguisse mandar vir discos ou comprar cá o pouco que se ía editando.
Eu cresci a gravar K7 e comprar vinil, ainda tenho muitos para prová-lo se for preciso, não aceito que me chamem criminoso.

2. Eles não trabalham todos os dias 8 ou mais horas como a maior parte de nós e não tocam mais ao vivo porque não querem.


Criminosas foram as editoras que substituiram um formato, o vinil de qualidade muito superior e que tinha capas e booklets como deve ser, para, gananciosos substituir pelo CD sob pretexto de ser uma evolução.
Evolução my a**. As editoras têm o que merecem.

Isto para falar da música, apenas como exemplo, acho que em qualquer dos outros casos teria tanto ou mais a dizer.

terça-feira, setembro 09, 2003

Red Meat cartoons, faça você mesmo !

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